segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Defender a Privacidade

Muitos utilizadores (alunos, professores, etc) dão demasiadas informações dos seus perfis pessoais em plataformas de e-learning e redes sociais. Cada vez mais a defesa da privacidade parece ser esquecida pelos próprios utilizadores que nem sempre dão de si a melhor imagem.

A notícia seguinte do Público (publicada em 10/8/2009) alerta para esses perigos.

Pessoas à procura de emprego ou promoções podem sair prejudicadas.
Muito cuidado com o que se diz online, alertam especialistas


10.08.2009 - 14h47 Susana Almeida Ribeiro

As pessoas que procuram trabalho ou que anseiam por uma promoção deverão ter cuidados extra na hora de colocarem online aquilo que lhes vai na alma. O alerta foi dado por dois especialistas americanos em relações públicas e recursos humanos, que dizem que pode ter muita piada contar através do Facebook as consequências de uma bebedeira, mas os potenciais patrões poderão já não achar o mesmo.Twitter, blogues, YouTube, Facebook, MySpace… hoje em dia as pessoas deixam atrás de si um rasto de entradas online. Nelas, os utilizadores vão partilhando pequenas histórias das suas vidas quotidianas. Uma ida ao dentista, uma saída em grupo, convivência com animais domésticos... tudo isto pode dar bom material para entreter amigos e conhecidos, mas nem toda a gente pode querer saber se acabou ou não com a sua namorada, se tem problemas de incontinência, se costuma embebedar-se ou se anda a tomar antidepressivos. Qualquer pessoa que lhe possa vir a dar emprego, terá isto em atenção. E chegada a hora de uma contratação, tudo aquilo que alguém tiver dito online será tido em conta. Tudo. Nestes casos – como em muitos outros – “menos pode ser mais”.“Com os media sociais, as pessoas podem ser insípidas, aborrecidas e chatas com alarmante frequência”, alertou recentemente em comunicado aos seus clientes Patricia Vaccarino, proprietária de uma empresa de relações públicas de Seattle. Citada pela Reuters, Vaccarino disse que muitos dos seus amigos já colocaram no Facebook frases muito detalhadas sobre “colonoscopias, idas ao dentista, cães mortos, flatulência, acne, divórcios, doenças mentais e problemas com a bebida”. Se este tipo de informações pode até embaraçar amigos, imagine-se o que poderá fazer junto de potenciais chefes, alerta a relações públicas.Por seu lado, Kurt Weyerhauser, que trabalha num departamento de recursos humanos de uma empresa em Los Angeles, indicou à Reuters que já encontrou, por exemplo, candidatos que colocaram online fotografias deles próprios a fumarem charros e a contarem piadas racistas. Este tipo de coisas – diz Weyerhauser – podem ser decisivas na altura do recrutamento.Mesmo “posts” aparentemente mais inócuos poderão acabar por prejudicar os candidatos. Weyerhauser indicou o caso de uma trabalhadora que escrevia muito acerca da sua vida atarefada criando quatro filhos, queixando-se constantemente do quão cansada andava. Este facto poderá prejudicá-la na hora de a empresa escolher um trabalhador para uma promoção, indica o especialista, argumentando que os seus chefes poderão querer escolher um funcionário com mais energia e tempo livre.

Link: http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1395477

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Amizades Virtuais

João César da Neves publicou no Diário de Notícias, em 3/8/09, um artigo muito interessante e polémico intitulado Amizades Virtuais. Contra a corrente que hoje predomina nas sociedades mais avançadas tecnologicamente, JCN critica as relações sociais que se estabelecem na Net através dos novos media: blogs, redes sociais, mundos virtuais, etc. Um excerto:

Imagine um amigo que se põe aos gritos numa estação de comboios ou telefona para números aleatórios apregoando opiniões pessoais sobre questões de actualidade. Tomaria isso como uma atitude sensata? Suponha que conhece um grupo de pessoas que gosta de andar pelas ruas a interpelar desconhecidos tentando interessá-los em discussões sobre assuntos variados. Acharia isso razoável? Que responderia se lhe recomendassem um café onde se conversa sem conhecer o interlocutor? Poderá ser um diálogo equilibrado e sério?

Todos estes comportamentos, que consideraríamos aberrantes na nossa cidade, parecem habituais na Internet. Os blogs, mensagens em massa, redes sociais, mundos virtuais e outros sites de interacção tornaram-se subitamente muito populares. Aí multidões gastam o tempo livre (e boa fatia do que devia estar ocupado) a participar naquilo que dizem ser relação social. Mas, como nos exemplos referidos, estes contactos não constituem verdadeira conversação humana. Se podem evoluir para algo com significado, em geral não passam de dissipação e ociosidade.

Como a educação utiliza cada vez mais as redes sociais e os novos media é um bom artigo para reflectir. Leia a totalidade em:
http://www.dn.pt/inicio/opiniao/interior.aspx?content_id=1324330

Sony Cria Novo Leitor de e-Books

A Sony vai lançar um novo leitor de e-books, o Sony Reader Pocket Edition, concorrente do Kindler da Amazon. Tal como este, o leitor da Sony só estará disponível nos EUA. Custará 199 dólares e cada e-book 9,90 dólares. A Sony tenta baixar os preços e disseminar este tipo de leitores para o público em geral. Haverá uma versão mais cara a 299 dólares com ecrã maior e touchscreen.Saiba mais em: http://ebookstore.sony.com/reader/

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Utilizamos Pouco a Internet

Segundo um relatório da Comissão Europeia publicado hoje, Portugal é um dos países europeus que utiliza menos a Internet (posição 22 em 27 países). Somente 38% dos portugueses utilizam a Internet pelo menos uma vez por semana.

Perfil de Portugal
Portugal has a fairly strong position in the information society as far as eBusiness and
eCommerce are concerned. It is also one of the leading countries in terms of eGovernment
availability. The country is lagging behind in eSkills and in households' connectivity, but mobile broadband penetration has had a strong development. The 'Connecting Portugal' programme launched in 2005 aims at improving the spread of the information society. Priority is given to increase the ICT capacity of the scientific community (eScience) and of basic and secondary schools and students through the Technological Plan for Education. In eScience, this includes the development of a high performance network for research and education, digital scientific libraries (including the provision of online access to scientific publications by research and higher education institutions), open access scientific repositories and the National Grid Computing Initiative. Regarding basic and secondary education, all the 1st to 12th grade public schools are connected to broadband since January 2006, and in 2007 pioneering programs were launched to facilitate de acquisition of laptops with broadband connections to students.


Broadband
As fixed broadband penetration only increased very little, Portugal fell from 17th to 21st place.
However, mobile broadband connectivity is higher than the EU average (ranking 3rd) and the
speed of the subscribed fixed broadband is comparatively high (4th in connections above 10 MMbps, and 3rd for connections above 2 Mps). Despite high coverage and speeds, household's
connectivity and fixed broadband connectivity is far below average (rankings 22nd and 19th
respectively). The situation is more positive for enterprises' broadband connectivity, with a score equal to the EU average.


Internet Usage
Portugal is one of the countries with the lowest rates of regular and frequent internet users, and has a high share of the population who have never used the internet. Subsequently, usage of online services is also relatively low. The main exception to this is for the use of internet with the purpose of learning, which at 33% of the population is well above the EU average of 26%. Portugal is one of the best EU Member States in terms of the provision of online public services. 83% of public services for citizens are available online, exceeding the EU average of 51%, and 100% of services for enterprises are available online. While enterprises are actively exploiting the new opportunities well above EU average, including in the area of e-procurement, take-up by citizens remains more limited.


ICTs in the Economy
Portugal scores well in eCommerce and eBusiness. The contribution of eCommerce to total
turnover is equal to the EU average, while slightly more Portuguese companies sell and fewer
purchase online. Portugal is among the leading countries for enterprises' implementation of
eBusiness applications, with almost every indicator exceeding the EU average. The ICT sector as a whole does not play a major role in the Portuguese economy. Investment in R&D is very small, as are exports of ICT products. Its contribution to GDP and employment is below average too. Although some evidence suggests that the situation may have improved in
the last years, fully comparable data are not yet available. Finally, the country is underachieving in terms of eSkills, for which it worsened its ranking over the last year.

(citado do relatório Europe's Digital Competitiveness Report. Volume 2: i2010 — ICT Country Profiles, pág. 48, link: http://ec.europa.eu/information_society/eeurope/i2010/docs/annual_report/2009/sec_2009_1060_vol_2.pdf

O relatório completo e os dados estatísticos podem ser consultados em:

http://ec.europa.eu/information_society/newsroom/cf/itemlongdetail.cfm?item_id=5146

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Conferência Internacional Creative Learning Innovation Marketplace

A reentrée é época de conferências e congressos.

Em Lisboa, a 15 e 16 de Outubro de 2009, vai realizar-se a Conferência Internacional Creative Learning Innovation Marketplace. Serão abordadas temáticas relacionadas com o e-Learning, Inovação em Educação, Web 2.0, Aprender 2.0, Aprendizagem Sustentada em Tecnologias (AST), etc.

Os três temas chave da conferência são: 1. Business Innovation, 2. Creative Learning e 3. Changing Society.

A inscrição é gratuita. Saiba mais em:

http://www.creativelearningconference.com/index.asp?id=1